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Jeff Rasley

"VOCÊ TEM QUE SE PERDER ANTES DE SE ENCONTRAR."

Qual a melhor maneira de levar dinheiro em suas viagens?

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Essa duvida atormenta quase todo turista quando vai viajar, porém acho que como dizia a Vovo, cada um sabe onde o calo aperta, então a melhor maneira de decidir e conhecer as possibilidades e então tomar a decisão.

Basicamente existem 4 maneiras legais de levar dinheiro para suas viagens, a claro que sempre existirá a cueca, mas isso não é para gente. 

Comprar moeda estrangeira no Brasil

A primeira forma de levar dinheiro para o exterior é comprar a moeda estrangeira em uma casa de câmbio no Brasil e levá-la em espécie. Não há dúvidas de que é a forma mais simples, e uma quantia mínima é sempre necessária mesmo que se opte por cartões ou cheques de viagem. Vale lembrar que alguns países, como os da União Européia, exigem que o passageiro porte uma quantia mínima em dinheiro para permitir a entrada em suas fronteiras.  Há ainda o benefício adicional de contenção de gastos.

Um problema com relação a levar espécie são as próprias casas de câmbio que geralmente trabalham somente com dólares, euros e pesos argentinos além de possuir taxas de câmbio desfavoráveis, assim teríamos que trocar por Dólar e depois trocar novamente pela moeda local já no destino. Mas sem dúvida maior desvantagem com relação ao dinheiro é a falta de segurança.  Ao contrário dos cartões, não há como bloquear ou solicitar outro em caso de um furto.

Compras e Saques com Cartão de crédito internacional

Hoje em dia praticamente todos os cartões de crédito emitidos são internacionais, mas para tirar a dúvida basta ler o que está escrito no próprio cartão. A compra com o cartão é idêntica em todos os lugares do mundo e usá-lo é ainda mais fácil que o dinheiro, A maioria das operadoras solicita apenas que o titular desbloqueie o cartão para uso no exterior por motivo de segurança. Os benefícios do cartão só muitos: grande limite para uso, possibilidade de parcelamentos, segurança, ampla rede de estabelecimentos. Há ainda a pontuação nas milhas ou programas de benefício.

Com relação às desvantagens, a maior e a tributação pesada do IOF: 6,38% sobre todas as compras. Outro problema é variação cambial: a conversão não é feita não momento da compra, mas sim no fechamento da fatura, o que gera um risco às operações – você pode pagar mais ou até menos pelo que comprou. Há ainda a questão das taxas de conversão usadas pelas operadoras e possíveis tarifas de uso internacional e saques, que variam de acordo com o emissor.

Cartão de débito (Verifique sempre se é possivel utilizar essa modalidade no pais de destino)

Utilização do cartão bancário comum (o de débito) em agências do exterior ou nos chamados caixas ATM. Além da praticidade, costuma ser uma saída mais atrativa, com taxas de câmbio melhores que as dos cartões de crédito e casas de câmbio. Há ainda a vantagem de se conseguir exatamente a moeda local, desobrigando novas trocas – sempre desvantajosas – ao longo do caminho. As taxas e procedimentos variam de banco para banco.

Cartões de débito como o Visa Electron também podem ser utilizados para pagar as compras em muitos países. Usando essa opção você terá uma cotação muito boa, o IOF é 6,38% e evitará os US$2,5 cobrados por cada saque com o cartão de débito. Isso sem falar que, você não “corre o risco” de voltar com dólares para casa.

Cartões de viagem pré-pagos

O funcionamento é similar ao dos cartões de vale alimentação, transporte ou mesmo dos celulares pré-pagos: o cliente emite, carrega com o valor que desejar, e utiliza como um cartão pré-pago em milhões de estabelecimentos no exterior. Se o saldo acabar, ele pode recarregar pela internet. Também é possível fazer saques em dinheiro.

Entre as vantagens estão a praticidade e segurança, já que você limita o crédito e conta com uma rede de assistência em todo o mundo, com números gratuitos. Todos oferecem vantagens como emissão imediata, números para ligações gratuitas, cartões adicionais e possibilidade de compras em lojas virtuais. Porém com a adoção da paridade do IOF com os cartões de credito passou a perder espaço.

Post escrito por Nilo Cunha
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